sexta-feira, 12 de julho de 2013

A hora é agora


A hora é agora




Tenho visto as pessoas tornarem-se frequentemente neuróticas quando se contentam com respostas erradas ou inadequadas para as questões da vida. Elas buscam posição, casamento, reputação, sucesso externo ou dinheiro, e continuam infelizes e neuróticas mesmo depois de terem alcançado aquilo que tinham buscado. Essas pessoas encontram-se em geral confinadas a horizontes espirituais muito limitados. Sua vida não tem conteúdo ou significado suficientes. Se têm condições para ampliar e desenvolver personalidades mais abrangentes sua neurose costuma desaparecer. Carl Jung

Infelizmente, crescemos com algumas crenças limitantes, que nos fazem acreditar em determinadas circunstâncias que não são necessariamente verdadeiras. 

Por conta dessas crenças enganosas, muitas pessoas deixam de viver relacionamentos que poderiam ser maravilhosos. Ficam à espera de algum sinal ou certeza de que estão fazendo a escolha certa. Desistem de encontros que tinham tudo para dar certo só porque não correspondem aos seus conceitos preconcebidos sobre o que seja amor.

As crenças limitantes podem se tornar barreiras que impedem uma pessoa de se abrir para conhecer outras. Tenho visto,  muitas abrindo mão de possibilidades só porque nada de especial lhes indicou que o outro era a tão procurada alma gêmea. Outras ainda invalidam casamentos e desestruturam toda a família por insistirem em acreditar que a alma gêmea é aquela impossível, que gera angústia e se assemelha às histórias de contos de fadas - ou seja, que não existem!

É bom saber que a sua alma gêmea é esta pessoa que está com você agora! Neste momento, ela tem uma alma que atraiu a sua e foi atraída por você. O conceito de almas gêmeas é subjetivo demais para ser estanque e definitivo. Mas de uma verdade eu sei: esta relação atual é a que tem de ser vivida agora, senão você simplesmente não estaria nela. Amor é feito pra se viver hoje, nunca amanhã!

Deus nos livre de amar apenas uma vez! Quanta economia, quanta escassez de amor. A gente ama quando criança, quando adolescente, quando adulto. Amar é exercício diário! E que bom que assim é! Poder se reencontrar nessa capacidade de recomeçar e de apostar de novo e de querer ser melhor amante e melhor par. O importante é reinventar o amor à medida que mais maduros nos tornamos, sem que isso signifique ter de pular de galho em galho.

E sem essa de que quem ama não briga. Concordo que quem ama evita ofensas, está atento ao respeito e à confiança. Mas pessoas se desentendem. E duas pessoas convivendo certamente terão de se ajustar. A questão não é querer e ver e pensar o mundo de modo diferente um do outro, mas quanto cada um se abre para incluir essas diferenças, lidar com elas e encontrar um jeito de caminharem juntos, apesar delas.

Quando as crenças limitantes são desconstruídas, quando as máscaras podem ser tiradas e quando você realmente se coloca, aí sim, o amor desejado acabou e começou o real. É esse que nos faz feliz!

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