quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Janela da Enfermaria


Janela da Enfermaria







Uma história fantástica, e simples... Para se ler obrigatoriamente!!!!



Dois homens, ambos gravemente doentes, estavam no mesmo quarto de hospital. Um deles podia sentar-se na sua cama durante uma hora, todas as tardes, para que os fluidos circulassem nos seus pulmões. Sua cama estava junto da única janela do quarto. O outro homem tinha de ficar sempre deitado de costas. Os homens conversavam horas a fio. Falavam das suas mulheres e famílias, das suas casas, dos seus empregos, onde tinham passado as férias... E todas as tardes, quando o homem da cama perto da janela se sentava, ele passava o tempo a descrever ao seu companheiro de quarto todas as coisas que ele conseguia ver do lado de fora da janela. O homem da cama do lado começou a viver à espera desses períodos de uma hora, em que o seu mundo era alargado e animado por toda a atividade e cor do mundo do lado de fora da janela.


A janela dava para um parque com um lindo lago. Patos e cisnes chapinhavam na água enquanto as crianças brincavam com os seus barquinhos. Jovens namorados caminhavam de braços dados por entre as flores de todas as cores do arco-íris. Arvores velhas e enormes acariciavam a paisagem e uma tênue vista da silhueta da cidade podia ser vista no horizonte. Enquanto o homem da cama perto da janela descrevia isto tudo com extraordinário pormenor, o homem no outro lado do quarto fechava os seus olhos e imaginava a pitoresca cena. Um dia, o homem perto da janela descreveu um desfile que ia a passar. Embora o outro homem não conseguisse ouvir a banda, ele conseguia vê-la e ouvi-la na sua mente, enquanto o outro senhor a retratava através de palavras bastante descritivas. O homem sentado longe da janela pensava consigo mesmo: “Não é justo, que este cara esteja aí perto da janela, vendo todas estas maravilhas lá fora, e eu aqui não tenho nada para ver. Dias e semanas passaram.


Uma noite, o homem de perto da janela teve uma grave crise, ficou se contorcendo, por um longo tempo, tentando esticar o braço para chamar as enfermeiras de plantão para vir socorrê-lo, enquanto Sussurrava, suas únicas e últimas palavras, que repetiu várias vezes para o companheiro de quarto: “Amigo, ajude-me. Chame as enfermeiras, por favor”.


Na manhã seguinte, a enfermeira chegou ao quarto trazendo água para os seus banhos, e encontrou o corpo sem vida do homem perto da janela, que tinha falecido por falta de socorro naquela noite. Ela ficou muito triste e chamou os funcionários do hospital para que levassem o corpo. Logo que lhe pareceu apropriado, o outro homem perguntou se podia ser colocado na cama perto da janela. A enfermeira disse logo que sim e fez a troca. Depois de se certificar de que o homem estava bem instalado, a enfermeira deixou o quarto. Lentamente, e muito sacrifício, o homem ergueu-se, apoiado no cotovelo, para contemplar o mundo lá fora. Depois de um grande esforço, finalmente conseguiu olhar para o lado de fora da janela... que dava, afinal, para uma parede de tijolos! Atônito, sem entender o que estava ocorrendo. o homem perguntou à enfermeira o que teria feito com que o seu falecido companheiro de quarto lhe tivesse descrito coisas tão maravilhosas do lado de fora da janela. A enfermeira respondeu que o homem era cego e nem sequer conseguia ver a parede. "Talvez ele quisesse apenas dar-lhe coragem...".






Moral da História:

Todo o bem que fizer se reverte para você mesmo. Deixar passar a oportunidade de fazer o bem, só traz arrependimentos.


Há uma felicidade tremenda em fazer os outros felizes, apesar dos nossos próprios problemas. A dor partilhada é metade da tristeza, mas a felicidade, quando partilhada, é dobrada. Se te queres sentir rico, conta todas as coisas que tens que o dinheiro não pode comprar. "O dia de hoje é uma dádiva, por isso é que o chamam de presente."

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